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DTA na imprensa: Dias Teixeira cresce em propriedade intelectual


Com uma gestão enxuta em termos de custos, escritório ganha espaço explorando um mercado ainda muito complexo no Brasil mesmo com a explosão generalizada de startups e fintechs.

São Paulo - Em um país em que uma patente leva, em média, 11 anos para ser aprovada, é difícil trabalhar no mercado de propriedade intelectual. Mas é justamente nesse segmento que a Dias Teixeira Sociedade de Advogados tem se destacado nos últimos anos.

Fundada em 2008, a empresa construiu um histórico de mais de 350 clientes, entre eles o portal Terra, a Odebrecht e a Suzano Papel & Celulose, além de diversos outros escritórios de advocacia, que a contratam buscando uma assessoria em casos mais complexos do direito de propriedade intelectual.

O sócio-fundador da companhia, Diogo Dias Teixeira, conta que quando trabalhava em outros escritórios via que essa área era muito pouco desenvolvida. "Acho que a primeira grande barreira no mercado de propriedade intelectual é ser uma matéria que não é ensinada na faculdade. E, em segundo lugar, é uma matéria que era considerada acessória, de pouca relevância, não se dava muita atenção ao registro da marca até pouco tempo atrás", afirma.

Para ele, isso mudou com a revolução digital no fim do século 20 e início da década de 2000. Hoje, o advogado lembra, algumas das maiores empresas do mundo como o Google e a Apple têm como principais ativos as suas marcas, que são intangíveis e fazem parte do que se conhece como propriedade intelectual. "Elas não têm grandes imóveis e ativos tangíveis. Essa transformação demandou uma especialização rápida nesse segmento e o Brasil não seguiu isso na mesma rapidez que os demais países do mundo."

E foi investindo nesse mercado que Teixeira encontrou o modelo para o seu escritório, que é baseado tanto no atendimento de clientes que desejam soluções para registrar marcas, abrir patentes, etc. quanto em parcerias com empresas de advocacia maiores que não são tão focadas em propriedade intelectual. "Essa era uma área que demandava uma especialização muito grande e eu queria servir a todos os escritórios que tinham alguma deficiência em expertise no segmento", explica Teixeira.

Empresa enxuta

Com um modelo de negócios altamente focado e muito específico, o fundador da Dias Teixeira diz que nunca teve como meta fazer a empresa se expandir muito em tamanho. Hoje, oito anos após a sua criação, o escritório conta com uma equipe de apenas 12 pessoas. Segundo ele, a ideia não é passar muito disso, mas prezar pela agilidade e superespecialização dos profissionais que fazem parte da companhia.

"Precisamos de uma equipe mais ágil que entenda com mais profundidade a necessidade do cliente sem carregar uma estrutura muito custosa", explica Teixeira, que abriu sua primeira vaga para advogado só este ano. E o perfil que a empresa procura é inequívoco: são advogados jovens, geralmente em estágio, que já tiveram algum contato com a área e estão fazendo ou pretendem fazer pós-graduação nisso.

E o modelo, de acordo com o advogado, tem dado certo até agora. Teixeira conta que a receita do escritório cresceu 50% nos últimos dois anos, e que boa parte dos lucros obtidos nesse período - garantidos principalmente pela estrutura enxuta - vem sendo reinvestidos em mais especialização para os funcionários.

A Dias Teixeira também trabalha em direito digital, entretenimento e comunicação. O foco agora, segundo o advogado, é atender mais startups de tecnologia. "Vemos muitos bons negócios nascendo de maneira errada juridicamente e o escritório está trabalhando muito em proteções de dados digitais desde a aprovação do marco civil da internet."

Ricardo Bomfim

Fonte:

http://www.dci.com.br/legislacao-e-tributos/dias-teixeira-cresce-em-propriedade-intelectual-id579893.html


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